Ap. Jonathan Fonseca |
A Alpha Magazine foi entrevistá-lo para dar a conhecer a história de um apostolo muito jovem.
O Apóstolo Jonathan é um chefe de família dedicado. A qualquer lugar que tenha a oportunidade de conhecer ou alguma atividade que seja do seu gosto, faz-se sempre acompanhar da sua esposa Profetisa Emiliana e dos seus dois filhos, uma menina de 3 anos e um rapaz com 7 anos. Mesmo em alturas de cansaço, como nos disse o Apóstolo, juntam-se todos no quarto deitados e conversam do dia e da semana que tiveram, etc. A proximidade da família é uma prioridade na vida de Jonathan.
Como se costuma dizer "atrás de um grande homem à sempre uma grande mulher". No caso do Apóstolo Jonathan não há excepção. A Emiliana Fonseca é, como disse o Apóstolo, uma mulher feita à medida para ele. Devido ao seu ministério, se não fosse uma mulher como a Emiliana, não iria suportar. Como nos disse, ser esposa de um homem de Deus que tenha um ministério pastoral ou apostólico não é fácil especialmente se esse homem estiver 100% comprometido com a obra do Pai. A Profetisa Emiliana é uma esposa que está acostumada a que o seu esposo esteja muitas horas diárias retirado com Deus e quando o seu esposo sai do retiro com Deus ela está sempre com um sorriso, pergunta o que Deus lhe falou, etc. O Apóstolo Jonathan disse-nos que para um casamento ministerial dar certo é necessário os dois terem o ministério, e nesse caso ambos entendem a entrega e o sacrifício do seu parceiro e vice-versa. Então o exemplo usado foi que no caso de Deus lhes perguntar se estão dispostos a deixar tudo e servir-lhe, a resposta de ambos seria sim. A Profetisa Emiliana é uma esposa atenta mesmo a nível espiritual, muitas vezes ela lembra o seu esposo que estão a "desacelerar" nas suas orações, etc. O ministério profético foi entregue à Emiliana há pouco tempo e segundo o seu esposo, esse ministério está a evoluir bastante e com palavra profética bastante especifica e poderosa. O Apóstolo confidenciou-nos que quando precisa de alguém que imponha as mãos sobre ele em oração, ele recorre sem dúvida à sua esposa; chega mesmo a dizer que a sua esposa é um pilar muito importante na sua vida.
O Jonathan nasceu num lar evangélico. Quando a sua mãe engravidou, consagrou-o a Deus para que o Jonathan fosse uma poderoso homem de Deus. A mãe contou-lhe que durante a gravidez, o pequeno bebé, teve bastantes reações à presença de Deus. Desde pequeno, os seus pais incutiram nele uma responsabilidade de uma criança especial e diferente das outras. Ele dá mesmo o exemplo de quando era criança, tinha amigos que faziam algo que não deviam, e o Jonathan sentia dentro dele que era algo que ele especialmente não deveria fazer e assim foi criando, desde cedo, uma consciência e um discernimento especiais. Contou-nos que foi uma criança muito feliz, brincou, saltou, riu e confessa até que ainda faz muitas destas coisas agora. A primeira experiência que o Jonathan teve com Deus foi aos 11 meses de idade quando foi batizado no Espírito Santo e os pais quando se deram conta, aquela criança estava a falar novas línguas. Teve outra experiência com Deus aos 6 anos quando teve um sonho onde estando em casa ouviu bater à porta e ao abrir viu que era Jesus conforme a descrição da Bíblia, alto, com roupa branca, o sorriso e o olhar do qual o Jonathan diz nunca mais se esquecer. Apesar de nesse sonho Jesus não ter falado, através do olhar o Jonathan entendeu tudo o que Jesus lhe queria dizer. Depois destas experiências o Jonathan frequentou a igreja com os pais, sentiu por várias vezes a presença de Deus nos cultos, mas também teve a fase de estar na igreja, achar uma seca e não ver a hora de ir embora. A experiência com Deus que marcou o Jonathan até o dia de hoje foi aos 13 anos numa altura em que tinha perdido o avô, que era como um pai para ele, e em casa de uns familiares viu um livro intitulado "Bom dia Espírito Santo". A expressão "Bom dia Espírito Santo" fascinou-o. Nunca tinha ouvido uma expressão em que tratava o Espírito Santo como uma pessoa. O Jonathan devorou o livro e mudou algo na sua vida que foi a leitura, ele não gostava de ler e a partir dessa altura começou a adorar ler. A ansiedade de outro capitulo e mais outro ao ler o livro fez com que ele chegasse, um dia, a casa, se ajoelhasse e dissesse
"Espírito Santo, eu quero conhecer-te como o autor do livro, Benny Hinn, te conheceu." e pouco tempo depois sentiu a presença do Espírito Santo a entrar no quarto como se tratasse de uma pessoa real e nessa altura para onde o Jonathan fosse sentia a presença do Espírito Santo ao seu lado. A partir desse momento o Jonathan sentiu como se o Espírito Santo o empurrasse para o ministério. Todos os dias ele falava com o Espírito Santo e com Deus e sem dar conta tinha estado ali uma hora e meia. A partir daí começou a orar por vários assuntos como a família, a igreja, etc. Começou a ir à igreja assiduamente onde não havia jovens e começou a participar em todas as reuniões da igreja. Então com o continuar das coisas começou a mergulhar cada vez mais fundo na vida com Deus e Deus começou a dar-lhe revelação acerca de problemas de irmãos da igreja para que ele orasse por eles e começou a sentir muita vontade de impor as mãos sobre as pessoas e orar por elas. Começou a orar pelas pessoas, impondo as mãos, apenas nas reuniões de oração e enquanto orava, Deus ia pondo palavra na boca do Jonathan e as pessoas choravam e quebrantavam-se por serem orações bastante dirigidas e proféticas. Noutra altura, o Pr. Luciano Fernandes da Igreja Brasa, convidou-o para pregar num culto jovem, ficou bastante nervoso com a estreia ao ponto de pensar em desistir e sentiu que algo lhe dizia "Se desistires hoje vais desistir a vida toda". A filosofia de vida do Jonathan sempre foi nunca desistir e então começou a pregar e Deus começou a dar-lhe palavra e já não conseguia parar de pregar. O Jonathan tinha uma vida de oração diária com duas horas de oração de sábado a quinta-feira e de nove horas à sexta-feira. Com tanta oração e tanta comunhão com Deus o ministério dele "explodiu". Alem da comunhão com Deus e da oração também adquiriu muito conhecimento através de livros que leu. O Jonathan lia tanto que segundo nos confidenciou chegava a gastar cerca de 80€ por semana em livros que devorava, a sede de conhecimento era muito grande. Segundo nos disse, um ministério que consiga juntar conhecimento e intimidade com Deus é um ministério explosivo. O Jonathan testemunhou uma situação de uma altura na igreja que frequentava, o Pastor chamou os restantes Pastores para orar pelas pessoas, chamou também por ele e sentindo-se um privilegiado foi. Quando começou a impor as mãos sobre as pessoas ela começaram a cair com a unção de Deus que estava naquele lugar. No fim, uma senhora dirigiu-se ao Pastor e contou-lhe que o marido dela quando via as pessoas a caírem sempre dizia que era uma aldrabice, que não acreditava naquilo e que quando o Jonathan orou por ele, o senhor caiu na unção e soube então que afinal não se tratava de aldrabice nenhuma. Foi uma das situações que se passaram com o Jonathan e que o fez perceber que realmente Deus tinha algo muito grande para ele.
Aos 18 anos começou a exercer a função pastoral como Pastor auxiliar mas foi intitulado Pastor com 21 anos e foi consagrado Apóstolo aos 25 anos pelo Apóstolo Sergio Arango. Segundo nos disse o Apóstolo, são etapas diferentes, é um tipo de unção e desenvolvimento diferentes também. O Apóstolo explicou-nos da seguinte maneira: "A Bíblia diz que Jesus ia crescendo em estatura diante de Deus e diante dos homens. Quando nós deixamos de crescer Jesus deixa de crescer em nós. Jesus que habita dentro de nós vai crescendo e desenvolvendo. Jesus começou como um bebé, depois começou a fazer perguntas aos doutores da lei e a falar sobre a lei com 12 anos, depois seguiu as pisadas do seu pai e foi carpinteiro, aos 30 anos assumiu a sua função como filho do homem na terra, como ungido e unigénito do Pai na terra onde curou enfermos, libertou oprimidos, expulsou demónios, cumpriu a função de Cordeiro de Deus quando foi crucificado e quando ressuscitou, ressuscitou um homem diferente [...] Então nós vemos que Jesus desde que nasceu até morrer e ressuscitar teve várias mudanças. Por exemplo em Apocalipse quando vemos a visão do Trono de Deus, João diz que viu um que era semelhante a um leão, outro semelhante a um bezerro, outro semelhante a um homem e outro semelhante a uma águia. O próprio Deus é um Deus que vai mudando. Apesar de ser um Deus que não muda como Deus mas é um Deus com várias faces." O Apóstolo também nos deu como exemplo que o homem perde a paixão quando está em rotina e por isso é que Deus muda a sua maneira de se fazer sentir e de se fazer ver para manter sempre a nossa paixão.
A Alpha Magazine pediu para que o Apóstolo Jonathan nos explicasse o que é um ministério apostólico. Começou por nos explicar que Apóstolo significa enviado. Biblicamente o Apóstolo funda igrejas, coloca o fundamento doutrinal eclesiástico, estabelece Pastores e regras. Um Apóstolo constrói alicerces numa igreja, assim como Paulo comparou um Apóstolo com um arquitecto. Há igrejas que estão em confusão porque não têm um ministério apostólico para por cada pessoa no seu lugar. Além de arquitecto o Apóstolo é alguém que usa para operar milagres, tem palavra Rhema que depois de já ter lida passagens várias vezes consegue sempre mostrar algo novo, tem ministério de milagres, curas, sinais, milagres financeiros, libertação e expulsão de demónios, etc. Disse-nos o Apóstolo que a perseguição que o diabo fazia aos Apóstolos era propositada porque sabia que se eliminasse os Apóstolos acabaria com os alicerces da igreja. Para ser Apóstolo não precisa ter 30 ou 40 igrejas, porque quando Jesus estabeleceu os Apóstolos só havia uma igreja que era a Igreja
Primitiva, só depois começaram a surgir as igrejas de Jerusalém, para os Gentios, Antioquia, Grécia, Roma, Laudiceia, Esmirna, Pérgamo, etc. A ordem natural para uma pessoa se tornar Apóstolo é preparação, unção, título e por fim exerce-se a função apostólica mas hoje em dia há quem pense ao contrário e que antes de ser Apóstolo tem de ter igrejas para depois ser consagrado ou até serem pessoas já com alguma idade. O Apóstolo Jonathan mostrou-nos que os Apóstolos de Jesus eram jovens e dando o exemplo de João que os historiadores dizem que tinha cerca de 20 anos quando foi Apóstolo.
Relativamente à perseguição, o Apóstolo Jonathan diz que é algo normal no ministério apostólico e que todo o ministério apostólico é perseguido. Passados dois dias do Apóstolo Jonathan ser consagrado, Jesus apareceu a ele e confirmou o seu ministério apostólico e era a única coisa que faltava para que ele tivesse paz devido à perseguição. A todos os que perseguem o Apóstolo a resposta é as pregações que ele dá na igreja inspiradas por Deus repletas de palavra Rhema e não dá para negar que é de Deus. O Apóstolo Jonathan muitas vezes expõe a sua vida particular para que quem o persegue veja que tudo o que Deus falou está a cumprir-se na sua vida. Não querendo chocar ninguém o Apóstolo confidenciou-nos que 95% da perseguição que sofre é da parte de igrejas, Pastores e crentes. O que mais alegria ao Jonathan é quando prega uma palavra que à partida pode ser polémica e que no fim alguém chega perto dele e diz que a palavra que ele pregou mudou a vida dessa ou dessas pessoas. Disse-nos também que Deus usa a sua juventude e a sua garra e mistura com a Sua essência.
Perguntamos-lhe se o facto de ser de etnia cigana é razão para que a perseguição seja maior, ao que nos respondeu que não muito, diz que é mais perseguido pelos dons dados por Deus e pela palavra polémica que Deus lhe dá do que pelo facto de ser de etnia cigana. Disse-nos que não tem vergonha em admitir a sua etnia mas não considera que seja um rótulo. Considera-se um filho de Deus, um cidadão português, patriota e no meio disso tudo tem uma cultura cigana. Mais de 50% dos crentes da Igreja Casa do Pai não são ciganos. O Apóstolo acredita que as pessoas que não o conhecem ficam um pouco sem saber o que esperar mas quando o começam a conhecer põem o "cigano" de lado e vêm o homem de Deus.
O Apóstolo Jonathan tem também o dom de profecia. Como Profeta ele explica-nos que há coisas que Deus mostra e outras que Deus não mostra. Há dom de profecia e o profeta de oficio. O dom de profecia é algo que vem sobre alguém e esse alguém profetiza e a profecia serva para edificar, consolar e exortar. O profeta de oficio tem uma mistura de dom de profecia, palavra de ciência e de conhecimento, ou seja são três dons para um ministério e no Antigo Testamento o profeta era chamado de vidente. O Apóstolo compara o facto de ser profeta um pouco com o exemplo do filme "Next", as visões e os sentimentos, mas no meio de tudo ter o discernimento para saber o que é de Deus e o que não é. Um profeta também é uma pessoa que deve saber guardar segredos, porque Deus mostra coisas que podem ser reveladas e coisas que devem ser guardadas em segredo. O Apóstolo contou-nos que Deus já lhe mostrou muita coisa de muita gente mas que não o autorizou a revelar e ele não revela. Deus também mostra ao Jonathan o perfil do carácter de quem se aproxima dele. Diz que é extremamente difícil processar toda a informação e que tem de ter responsabilidade em como usa o dom. Há quem use o dom de profecia para ganhar dinheiro e essa é uma direção errada, mas há quem use a profecia no sentido certo que deve ser usado. O foco da profecia deve ser o passado, presente e futuro e não apenas adivinhação.
Projetos futuros pessoais, adquirir o carro dos seus sonhos, viajar, conhecer países, dar muito boas condições de vida aos filhos mas incutir também o valor das coisas.
Projetos futuros a nível ministerial, ter uma igreja gigante em Portugal que impacte o país e implante a cultura do Reino assim como fez Jesus. Projeto de radio e canal de televisão cristãos em sinal aberto em Portugal.
A missão do Apóstolo Jonathan é ajudar as pessoas como Apóstolo ou como simples homem. Ajudar, apoiar, tirar preocupações a pessoas conforme as possibilidades. Não gosta de ver ninguém triste, adora alegria e felicidade em quem o rodeia.
Jovem, Apóstolo, Profeta da Igreja Casa do Pai, homem de família e um futuro impacto de Deus no país.
Repórter: Hellen Pereira
Fotografia: Daniel Albuquerque
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